História de um campeonato
Eu sou portista. E tenho menos de 40 anos. Significa isso que, ao longo da minha vida, fui habituada pelo meu clube a fazer uma festa por ano. E 2013 não foi um excepção.
Confesso que houve alturas em que achei que as contas estavam complicadas. O Benfica de Jorge Jesus tipicamente fazia boas primeiras voltas (apesar de não vencer o primeiro jogo), mas desgraçava-se nas segundas. Este ano foi diferente. À eliminatória da Champions - que não atribuo ao azar, mas à falta de eficácia na primeira mão e de atitude em Málaga - sucedeu-se um empate com um Sporting que nos deixou em desvantagem pontual face ao outro candidato ao título. Note-se que até então, Porto e Benfica haviam alternado nos dois lugares cimeiros, distinguidos por golos, porque até no confronto directo havia um empate. A ida à Madeira foi madrasta, com o ditado de não haver duas sem três a cumprir-se e o Jackson a falhar um penalty que nos custou dois pontos. Uma repetição do sucedido com o Olhanense, numa jornada em que o Benfica não se pôde adiantar porque também não venceu.
Mas até ao lavar dos cestos é vindima, ia eu dizendo... Disse-o mesmo após a vitória encarnada face ao Marítimo. O estádio dos Barreiros costuma ser uma deslocação complicada e eu fui feliz nas duas vezes em que lá estive. Contudo, o Benfica regressou de lá com os três pontos. E convencido de que já era campeão. Só que ainda não era. E não foi. Os cestos ainda não estavam lavados e o Estoril veio à luz empatar, deixando o Porto novamente dependente de si mesmo. E o Porto não vacilou. Vítor Pereira jogou sem medo de ganhar e venceu um Benfica apostado no empate, que andou a empatar a maior parte do desafio. Ironia do destino, justiça poética e o golo surgiu em tempo de descontos.
E assim chegámos à última jornada, com a equipa portista em primeiro lugar, posição que ocupou durante uma boa parte do campeonato. Vencemos o Paços de Ferreira e fomos campeões. Somos campeões!
Confesso que houve alturas em que achei que as contas estavam complicadas. O Benfica de Jorge Jesus tipicamente fazia boas primeiras voltas (apesar de não vencer o primeiro jogo), mas desgraçava-se nas segundas. Este ano foi diferente. À eliminatória da Champions - que não atribuo ao azar, mas à falta de eficácia na primeira mão e de atitude em Málaga - sucedeu-se um empate com um Sporting que nos deixou em desvantagem pontual face ao outro candidato ao título. Note-se que até então, Porto e Benfica haviam alternado nos dois lugares cimeiros, distinguidos por golos, porque até no confronto directo havia um empate. A ida à Madeira foi madrasta, com o ditado de não haver duas sem três a cumprir-se e o Jackson a falhar um penalty que nos custou dois pontos. Uma repetição do sucedido com o Olhanense, numa jornada em que o Benfica não se pôde adiantar porque também não venceu.
Mas até ao lavar dos cestos é vindima, ia eu dizendo... Disse-o mesmo após a vitória encarnada face ao Marítimo. O estádio dos Barreiros costuma ser uma deslocação complicada e eu fui feliz nas duas vezes em que lá estive. Contudo, o Benfica regressou de lá com os três pontos. E convencido de que já era campeão. Só que ainda não era. E não foi. Os cestos ainda não estavam lavados e o Estoril veio à luz empatar, deixando o Porto novamente dependente de si mesmo. E o Porto não vacilou. Vítor Pereira jogou sem medo de ganhar e venceu um Benfica apostado no empate, que andou a empatar a maior parte do desafio. Ironia do destino, justiça poética e o golo surgiu em tempo de descontos.
E assim chegámos à última jornada, com a equipa portista em primeiro lugar, posição que ocupou durante uma boa parte do campeonato. Vencemos o Paços de Ferreira e fomos campeões. Somos campeões!